quinta-feira, 30 de julho de 2015

Pessoas que Inspiram




Se tem uma pessoa que eu adoro é o saudoso Padre Léo. Como ele faz falta, mas pensando por um outro lado, não sei se ele aguentaria viver nos dias de hoje. Deus sabe o que faz.

Quando bate aquela tristeza, desanimo ou preguiça mesmo de fazer ou dar conta de alguma obrigação ou serviço que tenho que fazer a primeira coisa que faço pra voltar aos eixos, parar de reclamar e agradecer é assistir a sua ultima pregação no Hosana Brasil. Ver aquela pessoa totalmente debilitada pela enfermidade preocupada em nos guiar e nos convencer de qual o melhor caminho tomar é como se ele me desse um tapa na cara, um puxão de orelhas!

Tive o privilegio de participar de alguns acampamentos com ele e posso afirmar que não dava pra sair da mesma forma que chegava, não mesmo. O seu grande amigo, Pe. Fábio de Melo também tem suas virtudes, grande homem de Deus, tem palavras e belos ensinamentos para nos passar, mas diria que é ‘educado demais’. Pe. Léo não, ele não media nem palavras nem esforços para nos resgatar em seus roteiros de cura interior.

Ahhh, os livros, as historias engraças que sempre terminavam com um ‘larga a mão de ser besta’... Ainda bem que podemos reviver com todo o acervo que ficou. Estou fazendo uma nova visita aos livros que tenho. Atualmente estou lendo “Experienciar Milagres” e os próximos da fila serão “Rastros de Deus”, “Corações Curados” e “Buscai as Coisas do Alto”. Preciso encontrar os demais livros que estão ainda guardados em alguma caixa (coisa de mudança) e também os CD’s com pregações (se bem que as palestras pela graça de Deus, encontramos fácil no youtube).

A música “Alô Meu Deus” é obrigatória e escuto toda semana, junto com a do Padre Jonas (que colocarei aqui em outra oportunidade) que também é linda e faz bem pra alma.

Realmente existem pessoas que se tornam eternas em nossas vidas. Agradeço a Deus por ter conhecido e  vivenciado a experiência de participar dos retiros desse homem abençoado. Se ainda não conhecem, vai aqui a letra da musica:

"Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui.
Andei por mil caminhos e, como as andorinhas, eu vim fazer meu ninho em tua casa e repousar.
Embora eu me afastasse e andasse desligado, meu coração cansado, resolveu voltar.
Eu não me acostumei, nas terras onde andei.
Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui.
Gastei a minha herança, comprando só matéria, restou-me a esperança de outra vez te encontrar.

Voltei arrependido, meu coração ferido e volto convencido, que este é o meu lugar."

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Beijos

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Será que preciso de tudo isso?



   Fim de semana passado baixou em mim o espirito da arrumação... sim, tem uns três “Módulos Michele” em que eu entro (e que não sei como faço pra entrar e sair). Tem o “Modulo Desapego” onde mando muita coisa pra doação ou algum bazar, tem “Módulo Limpeza”, “Módulo Cozinheira” – esse sempre aparece aos domingos, quando tenho mais tempo para me dedicar à arte de cozinhar e “Módulo Arrumação” – o que deu o ar da graça esse fim de semana passado.

   Tem uma coisa que eu confessei ao meu marido no fim da arrumação dos armários e araras e que eu vou ter que falar (baixinho pra ninguém ouvir)... Não preciso comprar roupas ou calçados por 1 ano tranquilamente! Não, não prometi que vou ficar 1 ano sem comprar nada, sou honesta, me conheço e com certeza cairia em tentação e quebraria a promessa no primeiro vestido lindo que encontrasse (sim, sou viciada em vestidos). A questão aqui é que antes da mudança para outro estado em novembro, pra não ter que ficar carregando muita coisa pra lá e pra cá, entrei no modulo desapego e doei muita coisa (só de sapatos foram 25 pares, sem contar que desapeguei de todas as minhas roupas de inverno, pois iria morar em uma cidade onde no inverno faz 30°), e 8 meses depois estou eu sem espaço pra guardar minhas coisas, como pode?

   Aí que entra o psicológico na conversa. Descontei o nervoso e a ansiedade nas compras, com certeza! Afinal, morei sozinha uns 5 meses e essa solidão se materializou em peças penduradas no armário. A mente trabalha contra a nossa conta bancária, essa é uma conclusão que não só eu, mas muitas e muitas mulheres também chegaram. Claro que a reconfortante sensação que sentimos ao comprar e carregar as compras à caminho de casa não dura muito, mas vicia, tanto que sem querer você se surpreende comprando novamente. O pior é que hoje em dia você nem precisa sentir preguiça de sair de casa, enfrentar um dia chuvoso ou um estacionamento de shopping lotado. Basta ligar seu computador e estão lá os sites de moda, eletrodomésticos, calçados e tudo mais que você possa sentir vontade de comprar. Mesmo sabendo que a sensação de bem estar será curta, que seu armário logo ali atrás de você está entulhado de roupas e que alguns calçados de você adquiriu na ultima promoção nem saíram da caixa, lá está você confirmando a compra e ansiosa até a chegada do próximo pacote.

   No fim do domingo tomei consciência de que posso sim dar umas férias para os cartões de crédito e colocar a criatividade pra funcionar. Vou tentar passar um bom tempo sem comprar nada? Oooo se vou! Tem coisas lindas que ainda estão com etiquetas (mentira, tirei tudo no domingo, rsrsrs) e outras já separadas para ajuste na costureira e que darão lindos looks por um bom tempo! Até porque uso uniforme a semana inteira e confesso que na maioria das vezes chego em casa e coloco o pijama, então nem desculpa de ‘roupa pra trabalhar’ eu tenho!


   P.S.1- Já fiz a reposição das roupas de inverno, nesse caso posso passar até uns 3 invernos sem precisar comprar nada.


   P.S.2 – Ainda bem que minhas botas ficaram guardadas na casa da mamis, porque senão seria perda total no meu cartão de crédito.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Retomando a vida


Desde o ano passado minha vida anda meio turbulenta e cheia de reviravoltas... fui pra um canto, depois pra outro, passei períodos de incertezas, indecisões, as vezes quis que o mundo parasse para eu descer... enfim... posso afirmar que esse 2014/2015 foi e está sendo de muitos desafios, e tenha certeza, se não amadureci pelo tempo que deveria ter amadurecido isso ocorreu agora.

Bola pra frente, vamos retomar a rotina (nova) e deixar o que passou como aprendizado afinal,  aprendi a fazer muitas coisas, me virar em tantas outras em que dependia do meu marido e família e aos 36 aninhos me vi em um estados desconhecidos andando de lá pra cá sozinha...

Voltando aos dias atuais, estou mais tranquila sim, fui muito bem acolhida onde estou e de onde não pretendo sair tão cedo (nem mais tarde). Pode parecer estranho mais sinto que encontrei meu lar novamente, mesmo estando em outra cidade que não a minha. Concordo quando dizem que a estrutura física é a casa e que o lar somos nós pessoas que fazemos, mas sinceramente creio que são os dois... Na cidade em que fui morar eu tinha uma casa, mas não sentia como se fosse um lar, era estranho, era frio, não tinha o aconchego do lar, aquela sensação de abrir a porta e ‘até que enfim estou em casa’... Hoje eu tenho essa sensação e até quero ficar mais nela do que sair, me sinto muito bem mesmo onde estou.. protegida, tranquila, em paz. Como é bom isso!

No novo trabalho é a mesma sensação... pessoas que acolhem muito bem e que me fazem esquecer dos momentos turbulentos passados recentemente. O que não dá pra esquecer é o que aconteceu com meu marido... Ok, tudo bem, arriscamos, entramos no barco juntos (isso é que é casamento, baby!), nos apoiamos, nos ajudamos, mas e aí? Ele também precisa de uma nova chance assim como estou tendo até porque ele precisa dela por minha culpa! Abandonou tudo pra me acompanhar e agora merece sim por tudo o que passamos uma grande oportunidade como eu estou tendo. Torço, rezo, peço, oro todos os dias por isso e só vou me sentir feliz, realizada 100% após ele também estar assim.

Beleza? Sim, vamos a partir de agora aos assuntos triviais de uma pessoa como eu, que acorda cedo, se exercita, trabalha o dia inteiro, cuida da casa, marido, cachorro e ainda quer estar sempre bem e feliz! 

Só não pode é ter medo de mudar
Beijos